domingo, 7 de julho de 2013

Dói mesmo, pai!

Dói o facto de não saber se te vou ter ou não. De não saber se me vais ver crescer ou não. Dói mesmo, pai. Nunca me imaginei sem ti, sem tu a ralhares comigo ou sem os teus abraços e beijinhos de proteção. Custa-me pensar que tive tudo quando era criança e não valorizei o facto de estares sempre comigo.Achava-te um chato e muitas das vezes não compreendia as tuas atitudes. Mas cresci. Cresci e comecei a pensar que tudo o que fazias era para o meu bem e aí começou a ser mais fácil aceitar todas as vezes que "não me compreendias", porque sabia que tudo isso era o melhor para mim.
Hoje vejo que tanto tu como eu tentamos aproveitar todos os momentos juntos. E dói tanto estar contigo e do nada me vir à cabeça que tudo pode acabar. Dói mesmo, pai!
Mas olha, quero dizer-te uma coisa: apesar de tudo o que somos, eu AMO-TE COM TUDO O QUE HÁ EM MIM.


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